O Instituto DACOR realiza, no mês de junho, o Curso de Bolso: Afrotopia: precisamos ousar reinventar o Futuro. A formação, gratuita e com certificado, tem como objetivo principal abordar sobre o futuro em uma perspectiva decolonial, falando sobre Afrotopia e Afrofuturismo.
O encontro, que será no dia 12 de junho, das 19h30 às 21h30, propõe um diálogo transversal para elaboração poética e política, com outras vozes poéticas que tenham engajamento ativo para a criação de futuros negros.
Inscreva-se em: bit.ly/cursoafrotopia
Serão abordados os seguintes tópicos:
1. Afrofuturismo- BLACK TO THE FUTURE
‘Afrorisma’ 1
“O Afrofuturismo é uma estética cultural, filosofia da ciência, filosofia da história e filosofia da arte que combina elementos de ficção científica, ficção histórica, fantasia, arte africana e arte da diáspora africana, afrocentrismo e realismo mágico com cosmologias não-ocidentais para criticar não só os dilemas atuais dos negros, mas também para revisar, interrogar e reexaminar os eventos históricos do passado. Criado por por Mark Dery em 1993 e explorado no final da década de 1990 através de conversas lideradas pela estudiosa Alondra Nelson. O afrofuturismo aborda temas e preocupações da diáspora africana através de uma lente de tecnocultura e ficção científica, abrangendo uma variedade de meios de comunicação e artistas com um interesse compartilhado em imaginar futuros negros que decorrem de experiências afrodiaspóricas.”
2. Afrotopia segundo Felwine Sarr
‘Afrorisma’ 2
AFROTOPIA é uma ideia, força cujo principal objetivo é servir e proteger os corpos Negres, criando um refúgio, um lugar seguro para explorar futuros. AFROTOPIA é uma TAZ, uma zona autônoma temporária, um local de engajamento ativo para a criação de futuros negros.
‘Afrorisma’ 3.
AFROTOPIA, é a transmissão de uma contribuição africana para um mundo no qual é necessário inventar os recursos para criar o futuro. No seu já clássico “Os Condenados da Terra”, Frantz Fanon, escreve que –“Se quisermos que a humanidade avance um passo adiante (…) então devemos inventar, devemos fazer descobertas.” Acreditamos que o desafio de pensar fora da estrutura hegemônica ajudará a mudar a consciência necessária para manifestar futuros descolonizados.