Neste episódio de A Voz DACOR, Gabriely Araujo e Thales Nota mergulham em um debate do papel da branquitude na luta antirracista. Para aprofundar a conversa, eles recebem Manuela Thamani, do Observatório da Branquitude, e Aline Iozzi, do Instituto Carambaia.
Juntas, elas exploram o que significa “branquitude” para além da cor da pele, analisando-a como um sistema de poder e privilégio. A partir de vivências pessoais e conceitos potentes de pensadoras como Cida Bento, a conversa investiga como desconstruir o “pacto narcísico” que perpetua desigualdades e quais os caminhos práticos para uma aliança antirracista efetiva.
Conheça nossas convidadas
Manuela Thamani: Diretora executiva e cofundadora do Observatório da Branquitude, mestra em Comunicação pela ECA-USP.
Aline Iozzi: Cofundadora e diretora pedagógica do Instituto Carambaia, pedagoga e mestre em Educação Escolar pela UNESP com mais de 20 anos de experiência em sala de aula.
Reflexão e reconhecimento
No novo episódio do nosso podcast, discutimos o papel da branquitude no combate ao racismo e por que essa reflexão é essencial para o letramento racial. Falamos sobre o despertar da consciência, quando pessoas brancas deixam a posição de “neutralidade” e reconhecem seus privilégios e responsabilidades. Analisamos o chamado “pacto da branquitude”, que se manifesta na preferência silenciosa por iguais, muitas vezes legitimada pela ideia de meritocracia. Também exploramos como quebrar o “espelho narcísico”, criando novas narrativas e conexões que desafiem a visão da branquitude como universal. Por fim, refletimos sobre os novos papéis que pessoas brancas podem assumir para atuar de forma ativa na construção de uma sociedade antirracista.
