Hoje celebramos o Dia Nacional do Samba, 2 de dezembro, data que nasceu da tradição popular muito antes de qualquer lei. Segundo a Fundação Cultural Palmares, esse dia já era comemorado há décadas em regiões como Rio de Janeiro e Salvador, unindo pessoas pela força do ritmo.
História
Muito antes de existir qualquer norma nacional, o dia 2 de dezembro já era comemorado em diversas regiões, como Rio de Janeiro e Salvador, como o “Dia do Samba”. A data entrou nos calendários culturais porque essa tradição afrobrasileira já fazia parte do cotidiano e da memória do povo.
A busca pela oficialização
Em 2007, o Projeto de Lei nº 1.713-A tentou oficializar em todo o Brasil uma data que já era celebrada há muitos anos. A proposta reconhecia que o dia 2 de dezembro tinha força popular e representava uma tradição enraizada na cultura brasileira.
Teorias
Há duas explicações mais conhecidas para o 2 de dezembro:
A data teria homenageado uma visita do compositor Ary Barroso à Bahia, ocorrida em um 2 de dezembro.
Outra versão liga o dia ao Trem do Samba, evento criado pela velha guarda da Portela na Central do Brasil, cuja primeira edição aconteceu em 1996.
A diversidade dos ritmos
Desde a gravação de Pelo Telefone (1916), considerado o primeiro samba registrado, o gênero se multiplicou em inúmeros estilos — como samba-enredo, partido-alto, pagode, samba-canção, gafieira, sambalanço e muitos outros — mostrando sua capacidade de se reinventar sem perder a essência.
O samba como patrimônio cultural
Em 2023, a Lei nº 14.567 reconheceu as escolas de samba — seus desfiles, músicas e tradições — como manifestação da cultura nacional. Hoje, celebrar o Dia do Samba é valorizar uma herança que atravessa gerações e continua viva na alma do Brasil.
